Comumente chamamos de restauração aquele mover profético que visa recuperar os princípios espirituais de autoridade, disciplina, submissão, aliança, unidade da igreja, os valores éticos do reino de Deus, o discipulado, a vida em comunidade, etc., como expressões legitimas do propósito de Deus de alcançar as nações. Daí, precisamos tomar cuidado com as super ênfases ou aquelas distorcidas, não relacionadas com o todo. Dons espirituais, cura interior, quebra de maldições, estratégias para guerra espiritual, etc... Podem muito bem se encaixar quando as experiências não são absolutizadas e dentro de contextos próprios ou específicos. Não podem se tornar um paliativo, um remédio de efeito imediato para as profundas crises que passamos no campo da existência integral e histórica do ser humano. O mundo moderno já oferece condições em demasia para um estilo de vida descompromissado com a missão integral da igreja. Não podemos, nem devemos transformar ou respaldar este estado de coisas, com doutrinas ou experiências quando estas negam a renúncia, o sacrifício pessoal e o desapego dos bens materiais. Por tudo isto, precisamos de reflexão séria, de práticas equilibradas, onde as verdades e ênfases restauradas se integrem na realidade proposital de Deus.
A Ele toda a glória!